RESUMO
The present study evaluated patients with diagnosis of surgical site infection (SSI) following cesarean section and their controls to determinate risk factors and impact of antibiotic prophylaxis on this condition. Methods: All cesareans performed from January 2009 to December 2012 were evaluated for SSI, based on criteria established by CDC/NHSN. Control patients were determined after inclusion of case patients. Medical records of case and control patients were reviewed and compared regarding sociodemographic and clinical characteristics. Results: Our study demonstrated an association following univariate analysis between post-cesarean SSI and number of internal vaginal examinations, time of membrane rupture, emergency cesarean and improper use of antibiotic prophylaxis. This same situation did not repeat itself in multivariate analysis with adjustment for risk factors, especially with regard to antibiotic prophylaxis, considering the emergency cesarean factor only. Conclusion: The authors of the present study not only question surgical antimicrobial prophylaxis use based on data presented here and in literature, but suggest that the prophylaxis is perhaps indicated primarily in selected groups of patients undergoing cesarean section. Further research with greater number of patients and evaluated risk factors are fundamental for better understanding of the causes and evolution of surgical site infection after cesarean delivery. .
Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Antibacterianos/uso terapêutico , Antibioticoprofilaxia/métodos , Cesárea/efeitos adversos , Infecção da Ferida Cirúrgica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Infecção da Ferida Cirúrgica/prevenção & controleRESUMO
Vulvodínia é um desconforto vulgar crônico caracterizado pela queixa de ardência, prurido ou irritação, na ausência de achados específicos. O diagnóstico deve ser firmado por anamnese detalhada, ausência de causas infecciosas ou dermatológicas documentadas, e presença de dor em resposta a uma suave pressão sobre os lábios vaginais, intróito ou remanescentes himenais. Na anamnese, a dor relatada geralmente está presente durante e após a relação sexual. Outros fatores também podem estar envolvidos com o inicio do sintoma. Pressupostos afirmando que esta síndrome seria apenas um distúrbio psicológico estão sendo abandonados, pois mecanismos inflamatórios e fatores genéticos foram encontrados na patogênese da doença, alem dos fatores psicossexuais. Várias opções de tratamento têm sido utilizadas, embora as evidências para muitas destas terapias estejam incompletas. Pesquisas estão sendo realizadas no mundo todo com o objetivo de encontrar causas mais específicas e inequívocas desta patologia, bem como, para desenvolver métodos de tratamento baseados em evidenciais.
Assuntos
Humanos , Feminino , Doenças da Vulva , Vestibulite Vulvar/terapiaRESUMO
O planejamento da abordagem terapêutica na doença hipertensiva gestacional, especialmente através de ensaios clínicos, é fortemente restringido por preceitos éticos óbvios. Entretanto, esta patologia é uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal, fazendo-se necessária aplicação de terapia medicamentosa. Os anti-hipertensivos são usados principalmente para prevenir e tratar a hipertensão grave, bem como para prolongar a gestação enquanto esta for segura, maximizando assim, a idade gestacional fetal e minimizando a exposição fetal aos efeitos adversos dos medicamentos. Dentre as opções terapêuticas, a metildopa permanece sendo a primeira escolha para uso durante a gestação, havendo ainda a possibilidade do uso de antagonistas do canal de cálcio, hibralazina e betabloqueadores. Estão contra-indicados os inibidores da ECA e os antagonistas dos receptores da angiotensina devido aos seus efeitos deletéricos sobre o feto, os diuréticos devem ser evitados durante a lactação. O diagnostico precoce, a constante monitorização materna e fetal, a instituição da terapia e a escolha adequada da droga, bem como a indicação precisa da interrupção da gestação permanecem sendo as medidas mais eficazes disponíveis até o momento.